terça-feira, junho 20

O governo tem que dar exemplo!!!

Hoje, no Bom dia DF, teve uma reportagem sobre a qual há muito tempo existe uma polêmica sobre os out doors, as propagandas, que são colocadas em enormes banners nas fachadas cegas dos edifícios da Esplanada dos Ministérios e até uma apareceu que já está desde o ano comemorativo de JK na fachada do edifício do palácio do Buriti.

Não pode, não pode, é lei e o Estado tem que dar mais que o exemplo e cumprir o que está escrito no decreto-lei de 1937 que discorre sobre tombamento. O que fere essa lei é que não se pode ter propagandas em locais tombados, resumindo.

Dê um bom exemplo que essa moda pega!!!

ainda sobre os Comércios locais

Só uma indagação:

Por que não se trata, por que não fazem de uma maneira bela e atenciosa as fachadas voltadas para as quadras comerciais??? Principalmente na Asa Sul, a linguagem arquitetônica utilizada se parece mais com o de uma favela, sem ordem, sem programação e muitas vezes sem beleza!!! Será que é possível isso numa capital onde o preceito para sua ocupação seria de pessoas altamente intelectuais e atentas para as mazelas do país??? Será que o comerciante não ganharia um pouco mais chamando a atenção não apenas da rua dos carros, mas também a passarela dos pedestres por dentro dos cinturões verdes das super quadras???

Digo cinturão verde, porque consta no Memorial do Plano Piloto, escrito por Lucio Costa, a faixa verde de 20 metros de densa arborização em volta de cada superquadra do Plano.

até.

quarta-feira, junho 14

Mais uma vez as invasões...

Semana passada, moradores da Asa Sul, segundo reportagem no Correio Brasiliense, se mobilizam para discutir sobre a invasão de área pública nos comércios locais. "Eles reclamam da ocupação irregular de área verde, falta de vagas nos estacionamentos das quadras residenciais devido ao número excessivo de clientes e poluição sonora durante a madrugada."

Mapearam 26 bares e restaurantes dos quais nenhum foi citado na matéria, porém iriam levar adiante a discussão a governadora Abadia e ao administrador da RA 1, o arquiteto Luís Antonio Reis. Nessa semana ainda não houve resposta sobre a matéria.

Infelizmente na nossa cidade ocorreu um processo de ocupação irregular da área pública, principalmente nos comércios locais da Asa Sul, pois o empresariado, muitas das vezes por desconhecer o Memorial do Plano Piloto e os documentos que regem a ocupação territorial da área tombada, excedem seus espaços a tomada do seu entorno inóspito. Digo inóspito, pois não se poderia, teoricamente, viver nesses locais invadidos, por motivo de serem áreas públicas, ou seja, apesar do Governo cobrar uma taxa por essa ocupação, muitas das vezes, alguns bares e restaurantes vão além do que está registrado e ganham mais por terem mais área pública dentro dos seus supostos limites de ocupação. Por isso considero uma prática abusiva por parte dos comerciantes e penso que poderia e deveria haver um remanejamento comercial, provavelmente pensando em alguns estabelecimentos em especial, de forma a colocarem estes na W3, nas 500, revitalizando a própria avenida nos moldes antigos e que funcionavam muito bem nas décadas de 60, 70 e 80. Teríamos uma avenida cultural onde o burburinho dos bares e restaurantes se prolongariam entre os cinturões verdes das super quadras 300 e 700.

Vamos esperar pra ver o que vai dar.