terça-feira, novembro 24

DESENHO DO MEDO

Final do ano passado fui ao Ministério da Integração Nacional para conversar com um Doutor lá da área de Recursos Hídricos e na conversa vai, conversa vem, proferi essa expressão do título deste texto: DESENHO DO MEDO.

Como chegamos a isso?

Bem, analisemos nossas maiores cidades de hoje, o que elas tem em comum? Lançamentos de condomínios cercados e fechados, com segurança, vigilância, tudo que propicie bem estar aos moradores, piscina, espaços gourmet, academia, etc e lá vai fumaça, ou seja, more aqui dentro e não saia para fora de nossos muros porque não há necessidade, LÁ FORA HÁ MUITA VIOLÊNCIA (e é o que vemos todos os dias na TV, infelizmente).
Temos também em comum, as favelas, que não param de "pipocar", e é em todo canto da cidade onde não há um controle estatal.
Outro problema é o nosso trânsito diário, sobrecarregamos as vias com carros porque vimos nos transportes públicos uma ineficiência de operação e desconforto. Sentimos que seria melhor se viesse até a porta da nossa casa, estamos desaprendendo a andar a se mover, já até inventaram um banquinho que se movimenta no Japão, o que me lembrou o filme Wall-E. Será que no futuro ficaremos obesos? A população só tem aumentado.

Conseguiremos não seguir o "american way of life" que hoje a maioria está ficando gorda pela quantidade de junk fast food??? A comida natural ficando mais cara e a industrializada mais barata... Isso que eu chamo de colher com o pé. É urbanizar tanto que o ser humano esquece que também é bicho, é animal e não robô. Hoje já temos os urbanóides, gente que não consegue nem chegar perto de uma árvore, pisar no chão descalço, e eu penso que chuva pra estes tais, deveria acontecer só no chuveiro. Estamos perdendo a noção do que é ser natural pro ser artificial, aquele conectado ao mundo por uma tela, telona, telinha móvel em 2D que transmite já muito 3D, 4D, HD... O que não deixa de ser bom também, porém como tudo na vida, tem que haver o equilíbrio, a moeda só tem valor se nos dois lados estão desenhados.
E assim nos refletimos na construção dos nossos habitats transparecendo o que somos. Estamos cada vez mais neuróticos, amedrontados com tanto de informção ruim que nos cerca! E nisso voltamos para dentro de nossas casas, carros, tudo com câmeras 24 horas! Verdadeiro BBB... Viramos estrelas para os seguranças alheios de plantão!

Vestimos fantasias para amedrontar e confrontar o outro que nada mais é do que um outro ser que faz as mesmas coisas, mesmos anseios, mesmos et cetaras!

E o melhor da vida é viver, já dizem as músicas, os poetas, os sambistas... Satisfação em ajudar o próximo.

A proposta por uma Brasília mais humana! Com qualidade de vida para todos está aí e quem estiver lendo tem que fazer parte, ter consciência política, se politizar! E rezar muito pra iluminar a cabeça desses que tem o poder de mudar!

Nós urbanistas e arquitetos temos que parar de desenhar o medo e começar a projetar o bem! Bem viver de cada um, de cada transeunte que tá ali, ajudar... Na nossa união para fazer uma cidade melhor! Já temos uma bela cidade parque! Vamos nos divertir então!

Vamos viver uma política correta de construção de vida e urbanidade! Por o pé na rua, sentar na grama, subir numa árvore, brincar com as crianças, andar de bicicleta...

Vamô batê lata até de madrugada!!! Se preciso for para tirar gente ruim de onde não deveria estar!!!! SEM MEDO DE SER FELIZ!!! BRASIL ESTILO DE VIDA!!!!

quarta-feira, setembro 16

novos princípios!

Antes era do homem o compromisso de viver na Terra: escrever um livro, plantar uma árvore e ter um filho...
Acho que agora além disso, temos que abandonar as sacolas plásticas, não desperdiçar água,reduzir o consumo, reciclar... o que mais???

segunda-feira, agosto 24

Registro de RECriação

Lanço hoje depois de ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A VIDA e imbuído do desejo de melhorar os serviços profissionais da profissão o termo: PERSONAL ARCHITECT.

Assim como existe o profissional personal trainer, personal stylist, shopper e creio que em breve outros...

Posso desenvolver trabalhos ao lado do cliente, desenvolver as idéias conforme forem surgindo ao seu lado, ser consultado, desenhar, esboçar, explicar no que tange aos meus CONHECIMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO.

E para isso será cobrado o que chamamos de HORA TÉCNICA.

Ou como fração de hora, assim aprendido nos estacionamentos privados dos shoppings. Até 10 min, é de graça!

segunda-feira, agosto 10

Sentido de segunda!

Como escrevi no blog do Rio, também estudo Brasília, sua arquitetura e urbanismo, fora também as outras coisas que gosto de ler e na busca pelo aperfeiçoamento, nos questinamentos sobre o que posso mudar e seguindo o pensamento de ontem e amanhã serem impossíveis de mudar, faço de hoje o presente mais divino!

E as palavras de Albert Einstein me fizeram muito sentido: “cem vezes por dia eu me lembro que minha vida interior e minha vida exterior dependem do trabalho que outros homens estão fazendo agora. Por causa disso, preciso me esforçar para retribuir pelo menos uma parte desta generosidade – e não posso deixar nenhum minuto vazio”.

sexta-feira, agosto 7

Reportagem Jornal da Globo - Alan Severiano São Paulo

06/08/09 - 23h59 - Atualizado em 07/08/09 - 01h22

Carro elétrico aponta para o futuro da indústria automobilística

O Brasil anda na frente quando se trata de produzir ônibus movido a hidrogênio, mas os carros elétricos, que já circulam nas ruas de vários países, vão continuar longe daqui, por culpa do preço.

Alan Severiano São Paulo


Assista o vídeo


De repente, no seu retrovisor, surge algo assim. Um carro bem menor do que a maioria, mas antenado com o futuro da indústria automobilística. Ele esnoba bombas de gasolina, se vangloria de emitir zero de poluentes e não tem nada a ver com bicombustível. É bivolt: 110 ou 220, totalmente movido a energia elétrica.

A energia é armazenada em um conjunto de baterias instalado embaixo dos bancos. Ela alimenta o motor elétrico, que fica no eixo das rodas traseiras. Com plena carga, o carro pode rodar 80 quilômetros a no máximo 80 por hora.

Pegamos carona na ponte Rio-Niterói. O espaço interno não é lá muito grande. Motorista e passageiro vão quase de ombros colados. Antes de sair de casa. "É basicamente um carro para pequenos transportes, trajetos", explica o Diretor da Importadora CAM, Eriberto Alveres.

O carro fabricado na Índia e que já é vendido em 15 países chegou ao Brasil há dois anos. Até agora só foram importadas dez unidades. É que o único carro 100% elétrico vendido no país custa caro: R$ 55 mil o modelo básico.

Entre as grandes montadores brasileiras, apenas uma desenvolve veículos elétricos. Em um carro conceito a carroceria é de uma fibra usada pelos índios. A espuma do banco, de óleo de soja reciclado.

Essa é uma experiência inédita: dirigir um carro elétrico. A principio parece tudo igual: chave, direção. Vamos ligar o carro. Talvez essa seja a maior diferença, pois não tem barulho nenhum. O motor é silenciosíssimo. Ao mesmo tempo é meio esquisito. Talvez os mais apaixonados sintam falta do ronco do motor.

Se o 'Buggy' ainda é um protótipo, outro modelo já é produzido em pequena escala. 21 veículos elétricos que, por enquanto, são usados por companhias de energia.

Como no carrinho indiano, as baterias levam oito horas para carregar, mas aqui a autonomia é maior: 100 quilômetros com velocidade máxima de 120 por hora. O problema é o tamanho das baterias que ocupam um bom espaço do porta-malas.

"Lá já sofreu uma redução de peso e de tamanho. A mesma capacidade energética de uma bateria dessa no passado você precisaria de mais ou menos uma tonelada de baterias de chumbo-acido. Essa tem 165kg", explica Leonardo Cavaliere, Supervisor de Inovação da Fiat.

O quilômetro rodado do carro elétrico sai por R$ 0,05 contra R$ 0,18 do carro a álcool e R$ 0,25 do modelo a gasolina. O calcanhar de Aquiles do modelo brasileiro é o preço: R$ 145 mil, três vezes o valor do mesmo carro a gasolina.

Pela lei o IPI, Imposto sobre Produto Industrializado, dos elétricos é de 35% enquanto nos carros a combustão a alíquota não passa de 25%. "O espírito do legislador nunca foi ser contra esse tipo de veículo, mas o efeito pratico está sendo esse", diz o Presidente do Conselho da Abve, Jaime Buarque de Holanda.

A carga tributária também pesa sobre duas rodas, mas a relação custo-benefício já é mais favorável para o consumidor. Algumas motonetas custam a partir de R$ 5 mil, 20% a mais que um modelo equivalente a gasolina.

"Esse tipo de veículo de duas rodas ele é o adequado para ser elétrico. Ele é o embrião da indústria toda de veículos", acredita o diretor executivo da Motor Z, Paulo Fernandez.

Em oito horas, a bateria está cheia e pronta para acionar o motor que fica na roda. A motoca chega a 50 km/h e guarda uma surpresa sob o banco, um disjuntor. "Em uma situação de pane ele vai desarmar evitando o choque elétrico", explica o engenheiro, Samir Nunes.

As motos têm autonomia de 40 quilômetros e a exemplo de outros veículos elétricos, usam uma tecnologia semelhante à da Fórmula 1: o 'Kers', Sistema de Reaproveitamento de Energia.

Quando o motorista aciona o freio, a energia que é acumulada pelo movimento, em vez de ser dissipada em forma de calor, é transformada em energia elétrica e vai para as baterias.

Na hora de carregar a bateria, além da tomada de casa, a opção é o eletroposto, o primeiro da América Latina, inaugurado em junho no Rio de Janeiro.
R$ 5 para moto e R$ 35 para carro. O combustível é o sol.

O transporte coletivo também não vai ficar fora dessa revolução. Cruzar a cidade em um ônibus movido a hidrogênio logo será possível. Ao contrário do que se poderia imaginar, a potência do ônibus a hidrogênio não fica aquém da do ônibus comum. Na hora de arrancar e ganhar velocidade, a tecnologia surpreendeu os próprios motoristas. "Pisou ele responde. Se eu pisar você se segura", conta um motorista.

Com o tanque cheio de hidrogênio, o ônibus pode rodar 300 quilômetros. A bateria garante outros 50. A célula é uma caixa com milhares de canais de um milímetro de espessura, divididos por uma membrana. De um lado do canal, é injetado ar, do outro, hidrogênio. Uma reação química produz eletricidade que é usada para movimentar o motor e água, que é descartada.

O ônibus brasileiro custa pouco mais de R$ 2 milhões. É o dobro de um movido a diesel, mas 40% mais barato do que os similares europeus. "A gente está mais ou menos ensinando eles fazerem um ônibus mais barato e em troca a gente está incorporando uma tecnologia", afirma o gerente de desenvolvimento da EMTU, Carlos Zündt.

No ano que vem, já serão quatro ônibus rodando em São Paulo. A estimativa é que em dez anos, ele deixe de ser um estranho na paisagem.

quarta-feira, julho 29

Flanelinha é legal???

Cá estava eu procurando vaga no Setor de Rádio e TV Sul para estacionar e ir ao trabalho, quando vejo uma, porém com um carro parado na perpendicular na frente. Desço do carro pra empurrar o carro, e lá vem o flanelinha:
- Dôtor, dôtor, vai demorar?
- Te interessa? - respondo
- É porque estou segurando a vaga pro patrão. - o flanelinha respondeu.
Ri por dentro, e acho que fiz a cara mais insuportável possível, tanto que ele se prontificou imediatamente de remover o carro que estava atravancando minha passagem.

Agora me pergunto e a você: Isso é legal? Isso é profissão? Será que ele já procurou um trabalho em obra pra se dedicar ou prefere ficar "tomando conta" de algo que é dever do estado em prover segurança pública, além do segundo seguro privado que eu e a maioria dos brasileiros pagam. Porque pagamos em dobro praticamente tudo aqui. Poderíamos optar pelo menos entre um e outro. Por exemplo, eu não pago imposto, mas pago por tudo, hospital, escola, transporte, cultura, estacionamento, etc. ou eu pago certinho meus impostos todos, posso estudar numa escola pública, ir ao hospital público, etc... Tá ok, sonhei um pouco, mas por que não?

Fora isso, outra opção que os núcleos urbanos mundiais tem tomado para afastar os carros do centro é cobrar para eles estarem lá, ou privatizar locais estacionamentos, aí sim "regularizando" esses flanelinhas... Nem vou lembrar do transporte público agora, amanhã eu falo...

terça-feira, junho 30

Selo Carbon Free

O Programa tem como objetivo contribuir para a melhoria da eficiência ambiental de processos e produtos implementando em suas ações e métodos de produção o princípio do 3R+C: Redução do consumo, Reutilização de materiais, Reciclagem de rejeitos e, por fim, Compensação das emissões de CO2e.

Selo Carbon Free

Como funciona:

A Iniciativa Verde produz um inventário de emissões de gases do efeito estufa (GEE) utilizando uma metodologia desenvolvida pelo WRI (World Resources Institute) a partir de dados como consumo de energia elétrica e de combustíveis no transporte levantados através de um levantamento prévio. Os cálculos utilizados são científicos e têm como base as pesquisas do Painel Intergovernamental de Mudança Climáticas (IPCC - órgão formado por cerca de 2.500 cientistas de mais de 130 países, que dá embasamento às decisões da ONU relativas à mudanças climáticas, como o Protocolo de Quioto). A partir dos resultados do inventário é mais fácil de identificar as maiores fontes de emissão de gases de efeito estufa e promover, através de melhores práticas, a redução, a reutilização e a reciclagem. As emissões que não puderem ser evitadas são compensadas. Com o resultado do inventário em mãos, quantifica-se o número de árvores necessário para compensar as emissões. As árvores são plantadas em Áreas de Preservação Permanente (APPs), mais especificamente em áreas de matas ciliares degradadas no estado de São Paulo, em uma parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

Onde pode ser usado:

Na comunicação da empresa, produto ou serviço que tiver suas emissões de GEE compensadas. Também se recebe um certificado com a quantidade de árvores que foram plantadas e as coordenadas geográficas do local do plantio.

Quais são as vantagens:

A calculadora verde está disponível neste site para todos, assim como uma tabela com as principais espécies de arbóreas de Mata Atlântica e dicas para plantá-las. Ou seja: qualquer pessoa pode calcular sua emissão de gás carbônico e plantar, por conta própria, as árvores para compensa-la. Esta é uma atitude que a Iniciativa Verde incentiva. Mas, para aqueles que querem fazer a compensação por meio da Iniciativa Verde, quais são as vantagens? Veja a seguir:

-- Por serem plantadas em áreas de proteção ambiental que se encontram degradadas, mais do que fixar carbono e contribuir para desacelerar o aquecimento global, colabora-se com o restauro de matas ciliares, ou seja, vegetação no entorno de rios, o que oferece um pacote de serviços ambientais que incluem preservação dos recursos hídricos, do solo e da biodiversidade local e regional.

-- A Iniciativa Verde utiliza as espécies do ecossistema da região do plantio, pois estas terão muito mais oportunidade de adaptação ao ambiente, além de garantirem a conservação da diversidade regional. Também considera o número de árvores por hectare e a diversidade de espécies (são no mínimo 80), o que é fundamental para os bons resultados de um projeto de restauro florestal.

-- Após o plantio das mudas, uma manutenção intensiva é realizada pela Iniciativa Verde em conjunto com parceiros locais durante dois anos. Este cuidado garante que as mudas se desenvolverão formando uma nova floresta. Após os dois primeiros anos os restauros são monitorados através de imagens de satélite. Devido ao caráter legal das áreas reflorestadas (Áreas de Proteção Permanente - APPs), a responsabilidade pela manutenção é também da polícia florestal, com controle de órgãos como o IBAMA e o Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais (DEPRN), sendo o corte das árvores considerado crime inafiançável perante a legislação ambiental brasileira

-- A Iniciativa Verde também contribui para o estímulo da economia local ao utilizar mão-de-obra da região onde ocorrem os plantios.

texto retirado do site: A Iniciativa Verde


quinta-feira, junho 25

Eco arquitetura: Em Singapore foi incorporada a um aranha céu uma exploração agrícola vertical.


Viver e crescer onde se pode fazer sua própria horta orgÂnica. Melhor do que ver todos os dias as denúncias na televisão. A TR Hamzah & Yeang, empresa de arquitetura, elaborou um projeto de arranha-céus para Cingapura, copiando a torre de EDITT (projeto ecológico nos Trópicos). Um edifício de 26 pavimentos que será construído usando vários materiais reciclados abrigará tecnologias verdes extraordinárias incorporadas em um prédio.

855 metros quadrados da área desta torre serão cobertos com os painéis solares que gerarão bastante energia para cumprir aproximadamente 40% de suas demandas de energia. Os projetistas incluirão um sistema que converterá o esgoto em biogás. Outra característica incluída é a possibilidade de remover e adicionar paredes e assoalhos de acordo com a demanda. Aproximadamente, a metade da área de superfície da torre será coberta com a vegetação local orgânica. O edifício também coletará água da chuva que irá abastecer a vegetação.


Lá foram estão se desenvolvendo... com a quantidade de recursos que temos aqui e possibilidades, só falta a boa vontade política!

quarta-feira, junho 17

VERGONHA

Às vezes sinto vergonha alheia pela falta de caráter e responsabilidade com o povo. Às vezes dá vontade de se tornar deputado, senador ou presidente pra fazer direito, se é que isso seja possível, não se corromper no meio de tantos que se ouvem histórias do ganhar dinheiro mais fácil com menos trabalho.
Praticamente todo santo dia é uma notícia atrás da outra de atos secretos descobertos que ferem a inteligência do eleitor, além de atos, esquemas, conchavos, daí a Polícia Federal desarticula, prende, faz, acontece, aparece na tv e tudo... Sinto-me até com esperança, aí vem a Justiça, ZZZZZZZZZZZZZZZZ... e mais um pouquinho, ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ...
Enquanto isso o "RICÃO" que se locupletou com as "artimanhas" do dinheiro público, aquele dinheirinho que foi suado pelos cidadãos de bem durante os meses do ano pra pagar os altos e diversos impostos, esse RICÃO, por exemplo, está se articulando com os mais bem pagos ADVOGADOS DO DIABO para acharem as famosas e famigeradas "brechas" na lei para continuarem impunes e todos os que contribuiram para isso também sairem sorrindo e pensando: estamos livres e qual será a próxima?
Admiro que, imagino eu, nunca vir um pensamento altruísta consciente de realmente querer ajudar o povo a se desenvolver na máxima da bandeira de ordem e progresso.
Mas comecei a escrever esse texto nem foi pra falar desse tipo de vergonha, que é uma grande vergonha alheia, mas foi mesmo pra falar da vergonha que senti hoje ao pegar um ônibus em Brasília.
Sinceramente, paguei 3 reais num ônibus que deve rodar nessa cidade desde meu início de adolescente no século passado aos 12 anos, na época ainda cruzeiro real. VERGONHOSO devia ser o nome da Empresa, de repente era FALTA DE VERGONHA NA CARA. Pior era VIPLAN, mas não é essa apenas que é ruim, as outras também, das outras vezes que estive aqui também andei, gosto de andar de transporte público porque se vive mais a cidade, dá tempo de ler um livro, conversar com as pessoas, falar ao celular sem se preocupar com o trânsito, apesar de muitas das vezes, na maioria delas, o motorista de ônibus não é preparado a pensar no quanto de vidas está carregando, desconta nos passageiros a raiva ou angústia ou frustração ou a mistura delas por conta de sua vida pessoal e profissional como baixa remuneração, moradia não das melhores, falta de incentivo, qualificação profissional etc e inúmeros outros...
Mas é feio, ver que depois de 16 anos, o ônibus é o mesmo, dá uma agonia, porque existe tanta coisa boa para se fazer, até estimula quem anda de carro a pegar um ônibus com qualidade, design bom, confortável, com acessibilidade universal e isso serve para todos, cadeirantes, cegos, idosos, pessoas com dificuldade de locomoção.
Dá dó de ver os velhinhos entrando nos ônibus, aqueles degraus ainda são os mesmos... o chassi não se renovou, a carcaça também não... e pra encherem a boca pra falar que colocaram nova frota de ônibus mais não sei quantos...
Oh! E daí? Grandes merdas, um ou outro que faz uma pequena diferença com um maquinário de acessibilidade, o resto só foi maquiagem pra ludibriar inocentes... Quanto atraso...
E imagino que tem verba... Pública e Privada para melhorar as condições de vida da população que trabalha de sol a sol.
Mas tento também compreender o lado do empresário, quanta dificuldade pra montar empresa no Brasil, quanta burocracia... Quero ver os governantes andarem de ônibus todo dia, seus filhos frequentarem hospitais públicos.
Deviam fazer uma lei específica pra eles. Deputados, senadores, governadores, prefeitos e presidente são obrigados a matricularem seus filhos nas escolas públicas, seus filhos terão que andar de transporte público e frequentar em casos de enfermidades, hospitais públicos. Quem sabem não levam um SUSto com isso?
Será que iriam ouvir muita reclamação na mesa do jantar? Ou a maioria não teria nem conhecimento do que o filho anda fazendo como o Excelentíssimo Sarney?
Tem que rir pra não chorar, fazer piada pra passar o tempo e não lembrar do sofrimento alheio dos que ralam de sol a sol pra conseguir sobreviver e manter certos statos quo de ínfima camada da pseudo-nata.
Fico pensando em porquê não seguir os modelos bons de transportes dos outros países, aqueles que dão e deram certo, incentivar e estimular o que já foi feito e mandar brasa, fazer acontecer.
Quando vejo o plano de Brasília acho tão fácil ligar um ponto ao outro, trabalhar uma intermodalidade e multimodalidade de transportes que não acredito que ainda estamos atravancados no passado tão fortemente.
Quero ver quando os "gringos" chegarem aqui. Se nada disso mudar, será uma copa fraca em relação a várias dimensões que toma uma cidade.
Espero que revejam e renovem seus conceitos, ética e moral.
O que fazer de melhor sempre para afinar a cidade trazendo desenvolvimento social, econômico, cultural e com qualidade expressa no bom desenho urbano pensando em todos que vivem.
Minha vergonha passou na medida que consigo visualizar cada ponto e o todo de uma maneira diferente e melhor para todos. Continuo sonhando por uma Brasília e um Brasil melhor. Cidadão com consciência local e global, pensando na natureza, no meio ambiente natural e urbano, ação e reação de um povo que não merece sofrer, apesar de tanta falta... mas justificada e causada por mal intencionados. Cuidar da Terra é se cuidar.
Faço do verso do poeta Mario Quintana meu desfecho: "Eu passarinho."

quinta-feira, março 19

Solução inicial para o trânsito!


Prezados leitores,


Fazia algum tempo que não passava uma semana dirigindo em Brasília. Como alguns sabem, estou morando no Rio há cerca de um ano e lá dispensei o uso do carro por causa do sistema de transporte público, ainda que não dos melhores, mas que atende e também porque os táxis lá são mais baratos tendo em vista o uso do gás.

Durante esses dias que estive aqui, fiquei assustado com a quantidade de veículos que estão circulando tanto nos horários de rush como nos horários "alternativos". Muito cheio! E pra quem vive de dirigir, realmente deve ser estressante.

Lembrei de uma vez quando estava eu e um amigo da faculdade, arq. Marcello Carvalho, indo assistir a palestra e lançamento do livro, Acupuntura Urbana, do Jaime Lerner e conversando no carro que esses veículos seriam como células de gordura no sangue, daí quanto mais houvesse, maior a probabilidade de entupir veias!

O engraçado foi que ao comprar o livro e ver os títulos do capítulo, lá estava um texto sobre isso! Até comentamos com o Jaime sobre essa vivência premonitória e rimos juntos na hora do autógrafo.

Mas o motivo desse texto na verdade é que hoje indo deixar minha mãe no trabalho, refleti sobre uma inicial solução para o inchaço do trânsito em Brasília. Conversando com ela sobre a falta de espaço nos estacionamentos que está ficando cada vez pior, nos ministérios, entrequadras, setores, etc e também após o comentário dela sobre a quantidade de carro que tem apenas uma pessoa por veículo, VEIO ATÉ MEU PENSAMENTO O PORQUÊ DE TER TANTA GENTE COM 5, 4, 3 CARROS NA GARAGEM.

Para desafogar o trânsito, claro, que iríamos ter o MELHOR TRANSPORTE PÚBLICO QUE É FÁCIL DE SE FAZER EM BRASÍLIA, AINDA MAIS COM O TAMANHO DAS VIAS E A POSSIBILIDADE DE MELHORAR O LAYOUT DO ÔNIBUS E SEUS ASSENTOS PARA UMA MELHOR ERGONOMIA E CONFORTO E ACESSIBILIDADE UNIVERSAL. Mas acredito que estamos no caminho. De pouco em pouco humanizaremos mais os espaços e até a EDUCAÇÃO dos motoristas!

Porém a IDÉIA é que essas famílias que tem carro um pra cada ser presente em casa, reveja o modo de vida social-cultural-financeiro melhor. Aqui deixo algumas perguntas para reflexão:

Ao invés de ter 3, 4, 5 carros na garagem ou estacionamentos públicos, por que não vender um dois, comprar um carro melhor, mais confortável e contratar um motorista?

Está cansado do trabalho e ainda tem que dirigir até em casa, longa jornada, não vai de ônibus porque acha péssimo ter que andar até o ponto e não gosta de tanta gente desconhecida, daí no caminho de casa um longo engarrafamento porque esse engarrafamento é feito de pessoas que pensam como você?
Que stress, ainda chega em casa mais cansado por causa do congestionamento e a perda de tempo que isso proporciona... triste falta de qualidade de vida... logo Brasília, que foi criada pra ter demais!
Já pensou na economia de IPVA, de combustível, na economia de tempo de deslocamento, de trânsito???

E o prazer e satisfação de ter um motorista "faz-tudo" a sua disposição e ao da sua família, no horário que precisar, ao seu sinal e ordem ao telefone, email ou rádio???
E enquanto ele dirige, que é profissão, o que você pode fazer??? dormir, descansar, ouvir uma boa música, acessar a internet, continuar a mandar seus emails, checar notícias, falar despreocupado ao telefone, beber até cair, fora o que você quiser e o tamanho do seu carro e sua imaginação permitirem!!!

Bom demais né???

Pense nisso, organize-se, coloque no papel, reuna-se com sua família e verás que é simples, todos vão aplaudir e ver que é fácil organizar os horários.

Você estará não só se unindo mais a família, como também estará contirbuindo para a cidade e o meio ambiente!

Tenha um bom dia!



quarta-feira, março 4

One Degree Less - Correções

Depende de nós! Sempre!
Pare e pense! Cada um fazer a sua parte, usar menos o carro, exigir do estado transporte público decente, usar bicicleta, não jogar lixo na rua, evitar de imprimir papel, ser rigoroso no uso da água, reusar a água, investir 15% a mais numa construção de uma casa, mas poupar energia e dindin na conta de luz e água no resto da sua vida!
São coisas que dão trabalho, mas que é para um bem maior, conservar o planeta é conservar a humanidade, pense nisso!
Axé pra quem leu lutar pela vida, até a próxima!