sexta-feira, janeiro 29

Após dez anos de disputas, Itália inaugura auditório de Oscar Niemeyer


ONG tentou barrar construção, erguida na costa Amalfitana, por razões ambientais.

Da BBC


Com três dias de concertos musicais, um festival de cinema, shows de dança e uma exposição, será inaugurado nesta sexta-feira (29), na cidade de Ravello, na Itália, o Auditório Oscar Niemeyer.


A estrutura projetada pelo arquiteto brasileiro passou dez anos envolvida em polêmicas ambientais e legais até ser finalmente concluída.


A onda de cimento armado de Niemeyer pode ser vista de longe, num pequeno trecho da Costa Amalfitana, no sul da Itália.

Foto: Giovanni Di Natale
Auditório Oscar Niemeyer, na cidade italiana de Ravello (Foto: Giovanni Di Natale )

O novo auditório da cidade de Ravello, que fica debruçado sobre um precipício junto ao mar, custou 18,5 milhões de euros, ou RS$ 48 milhões, financiados pela União Europeia.

Obstáculos

Niemeyer começou a projetar o auditório em 2000, a pedido do amigo Domenico De Masi, sociólogo que preside a Fundação Ravello, que encomendou a obra.


O projeto demorou para sair do papel por causa de uma lei local que impede novas construções na cidade, de apenas 2.500 habitantes.


"A última grande construção em Ravello foi a Vila Rufolo, no século XI, que marcou a entrada da cidade no segundo milênio", disse De Masi à BBC Brasil.


Baseada nessa legislação, a organização Itália Nostra, voltada para a defesa do patrimônio cultural, histórico e ambiental do país, acionou a Justiça para impedir a construção do auditório.


Depois de oito ações judiciais obstruindo a obra, o auditório finalmente saiu do papel quando o governo da região de Campânia aprovou uma lei regional se sobrepondo às restrições locais de Ravello e liberando a construção.


"A construção do auditório foi um primeiro milagre diante da burocracia do país. O segundo milagre foi deixar praticamente todas as pessoas a favor do projeto", diz De Masi.


Para o sociólogo, assim como a vila Rufolo marcou a entrada da cidade no segundo milênio, o auditório Niemeyer lança agora Ravello no terceiro.

O auditório

O projeto italiano de Niemeyer lembra bastante o Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Assim como seu similar fluminense, o auditório italiano está à beira da costa, frente ao mar.


O auditório, em formato de uma enorme concha acústica, tem as fachadas frontal e lateral espelhadas, que duplicam o efeito visual da paisagem cinematográfica.


Internamente, as paredes e os tetos foram cobertos de placas onduladas de acrílico. Esse material, aliado ao formato côncavo do salão, garante uma reverberação sonora perfeita. O piso é de parquet (pedaços de madeira de tamanhos variados).


As poltronas foram desenhadas pelo próprio Niemeyer e produzidas pela fábrica italiana Frau, uma empresa de design de grande projeção internacional. As cadeiras são revestidas com uma tela especial em quatro tonalidades diferentes de azul, reproduzindo as cores do mar.


"Oscar Niemeyer se superou. Foi além das nossas expectativas, como sempre. O projeto foi realizado perfeitamente. Ele é mais bonito do que todos nós imaginávamos que seria. Falei com ele alguns dias atrás e o arquiteto está muito feliz com a inauguração", disse à BBC Brasil o sociólogo De Masi.

Niemeyer na Itália

Para desenvolver o auditório de Ravello, Niemeyer não precisou pisar na Itália nenhuma vez. De Masi explica que fotos do local, mapas topográficos e visitas de colaboradores de confiança guiaram os olhos e as mãos do arquiteto ao longo do projeto.


"Nem sempre os arquitetos visitam pessoalmente os locais das construções. Isso acontece com bastante frequência na arquitetura", disse.


O auditório não foi a primeira obra de Oscar Niemeyer no país. Em 1975, o arquiteto ergueu em Segrate, periferia de Milão, a sede do grupo Mondadori à imagem e semelhança do Palácio do Itamaraty.


Ao longo dos cinco anos seguintes, Niemeyer construiria o quartel-general da Fata Engineering, em Turim, com andares intermediários suspensos da terra e fixados com tirantes de aço, tudo apoiado em seis pilastras.


O arquiteto também projetou teatros em Vicenza e Padova e uma ponte em Veneza, entre outros. Nem todos foram concretizados, mas os croquis e maquetes fazem parte da exposição no auditório de Ravello sobre a carreira de Niemeyer.


Retirado do site G1

quarta-feira, janeiro 27

quarta-feira, janeiro 20

OMA vence mais um concurso de projeto!




Chu Hai College of Higher Education / OMA © All rights reserved


O escritório de arquitetura holandês OMA – Office for Metropolitan Architecture, em parceria com o Leigh & Orange Architects, venceu o concurso de projeto para o novo campus do “Chu Hai College of Higher Education”, em Hong Kong. O projeto do OMA, chefiado pelo arq Rem Koolhaas, disputava o concurso com outros oito escritórios de arquitetura renomados, cujos nomes ainda não foram divulgados.

Mais informações no próprio site do escritório!

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Ainda chego lá!

terça-feira, janeiro 12

EXPURGUEMOS A CORRUPÇÃO DE BRASÍLIA E DO BRASIL!!!

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HINO NACIONAL

Parte I

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Parte II

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- "Paz no futuro e glória no passado."
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva

Atualizado ortograficamente em conformidade com Lei nº 5.765 de 1971, e com
art.3º da Convenção Ortográfica celebrada entre Brasil e Portugal. em 29.12.1943.