quarta-feira, setembro 13

Seremos os primeiros???

Escutando a rádio, numa dessas propagandas de voto, o rapaz diz algo parecido: somos os primeiros no quesito urna eletrônica, os mais modernos e eficientes e evoluídos que dão exemplo pro mundo todo...
Pensando cá com meus botões e refletindo sobre uma conversa tida hoje com meu pai e também relendo comentários antigos colocados na matéria: "O governo tem que dar o exemplo!!!"- escrito pelo Matheus, cheguei a conclusão de que nossos políticos, as pessoas que governam, é que deveriam ser OS PRIMEIROS A DAR EXEMPLOS PARA O MUNDO TODO e não, apenas, muitas das vezes, trabalhar para o seu próprio umbigo COMO MUITA GENTE SABE ou sabe e finge que não sabe, não quer falar ou sei lá o que.

Em tempos de eleição, penso bem no voto, estou fazendo uma varredura histórica de cada candidato para saber, ou pelo menos pensar que sei, sobre a vida política de cada um.

Prezo apenas por uma Brasilia melhor. Sem mais... mais um desabafo preocupado com os rumos da cidade.

DÊ UM BOM EXEMPLO QUE ESSA MODA PEGA!!!

Axé.

4 comentários:

Anônimo disse...

Essa com certeza será uma deas eleições mais difíceis de se escolher um candidato, pra presidente ainda há opções como Cristóvam, mas para governador de Bsb a questão é critica. Fica difícil os políticos darem o exemplo qd a propria lei deixa "brechas" para os corruptos. Acho que "o buraco é mais embaixo", a questão legistativa e judiciária vem antes. Como exemplo o Roriz, que se candidatou a Senador( e com certeza será eleito) pra ter imunidade parlamentar. Acho que fugi um pouco do tema Brasília, mas é como falei, há questões mais complexas a serem resolvidas, o resto é consequência.

Anônimo disse...

Essa com certeza será uma deas eleições mais difíceis de se escolher um candidato, pra presidente ainda há opções como Cristóvam, mas para governador de Bsb a questão é critica. Fica difícil os políticos darem o exemplo qd a propria lei deixa "brechas" para os corruptos. Acho que "o buraco é mais embaixo", a questão legistativa e judiciária vem antes. Como exemplo o Roriz, que se candidatou a Senador( e com certeza será eleito) pra ter imunidade parlamentar. Acho que fugi um pouco do tema Brasília, mas é como falei, há questões mais complexas a serem resolvidas, o resto é consequência.

Anônimo disse...

Caro Roberto, considero certíssima a sua colocação sobre a questão de dar exemplo. A classe política é reflexo da sociedade brasileira, e infelizmente muita coisa ainda tem que ser mudada. Não basta os políticos darem exemplo, mas é um bom começo, sem dúvida. Quando tivermos essa condição atingida, teremos então que exigir que a mídia (que considero a segunda força mais importante do País) dê exemplo, o empresariado, e claro, nós mesmos. Não adianta falar dos políticos quando nós ainda temos cenas como brigas, corrupção, mortes por motivos fúteis e outras mazelas praticadas dentro da nossa parcela da sociedade, a dita elite.
Vamos todos dar o exemplo. Estou pensando seriamente em disputar um cargo eletivo em 2010, para tentar ser o representante de um grupo de pessoas que quer mudar, não quer tirar vantagem, quer trabalhar pra valer. Não adianta fazer projetos e mais projetos de lei só para apresentar números, sendo que a vida das pessoas não sofre alteração positiva. Tenho certeza de que precisamos de menos legislação e mais ação. Mais discursos para chamar a atenção da sociedade, para ampliar a interação entre a classe política e a sociedade, explicar em linguagem acessível o que acontece dentro das Casas dos poderes. Quando isso acontecer, todos terão condições de cobrar e escolher com legitimidade e conhecimento de causa. Quanto ao post da Marcelinha, acredito que a eleição do nosso ex-governador para o Senado seja a conseqüência de uma história política que, apesar das críticas, obteve sucesso. O Senado é a casa preferida dos políticos que desejam encerrar sua carreira e manter o prestígio. Não acredito que a imunidade parlamentar seja algo com o que se preocupar, já que os processos ficam suspensos apenas durante a vigência do mandato. A imunidade é algo que se destina mais para assegurar ao parlamentar exercer o livre direito de se manifestar, sem a preocupação de um processo por injúria ou difamação. Isso é muito benéfico para nós, porque permite aos parlamentares comprometidos e sérios expressarem sem limitações as denúncias e a sua indignação sobre determinados assuntos. Outro fato para o qual gostaria de atentar é: Como se explica o presidente ter visto a sua cúpula de governo envolvida em diversos escândalos e ainda sim ter uma grande aprovação dentro da sociedade? Coisas do Brasil. Se eu realmente me lançar na carreira política, definitivamente não quero ser o deputado do "eu não sabia" ou o do "rouba mas faz". Se for pra ser assim, prefiro ter só os votos da minha família e continuar como um cidadão comum.
Abraços a todos e ótima semana!

Roberto Guedes disse...

Às vezes fico pensando no sentindo que tem esse meu blog, defender Brasília gera diversos sentidos. Um sentido que observo nesses cometários é o defender a cidade de governantes que vem para cá fazer malfeitorias que atrasam o desenvolvimento da nação. Mas como diria um amigo meu: "Cada um tem o que merece...", por isso concordo com o alex quando opina que a classe política é reflexo da sociedade brasileira. Concordo mais ainda no sentindo global a que ele se posiciona escrevendo: "VAMOS TODOS DAR O EXEMPLO". ESPERO QUE SEJA UM BOM EXEMPLO. Quero ressaltar que a cidade vive numa tríade onde tomadas de decisões políticas envolvem três camadas: internacional, nacional e regional, porém em esferas de poderes diferentes. Com isso vou me ater em questões de âmbito distrital, por enquanto, apesar de ter um forte chamado para onda eleitoral.
Acredito que assim me coloco numa posição atenta as questões urbanas, que é o principal assunto que quero abordar nesse blog, pois a esfera política nacional pode virar tema de outros blog que já existem.